quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Se tiver que ser...

João, olhou Maria pelo canto dos olhos, estava ruborizado... Lentamente erguia a cabeça sem jeito deixando transparecer de forma clara e evidente as lagrimas que se enchiam no interior de seus olhos, escorrendo sobre sua macia pele. Sentia medo de que não fosse agüentar diante das palavras que seriam ditas, temia rejeição, temia seu repúdio.
Seu coração saltava de sua boca buscando um esconderijo sólido e seguro, onde poderia afogar suas mágoas e lágrimas, não temendo sua verdadeira natureza, um lugar onde seu coração poderia desprender-se da realidade...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O começo do fim.

Ela deve mudar a sua forma de pensar e sua forma de agir quando pensa nele.
Será que ela não percebe que mesmo ela deixando as coisas acontecerem naturalmente, ela segue erroneamente, por desejar aquilo que mais a mata, mais faz mal, mais a destrói, porém que a enche de vida.
Preencher o vazio com coisas sem vida não funciona mais.
Ela é forte o suficiente pra uma dor tornar-se suportável para viver um dia após o outro, porém contraditória e despreparada para deixar que a mesma seja esquecida.
Possui uma parte pela qual ela não é responsável, que cisma em cruzar todos os caminhas do seu pensamento com algo que a leve até ele. A parte que age por si só, involuntariamente, e frequentemente a faz pagar as consequências de suas ações.
Como uma criança que não sabe dizer o que sente, conseguindo apenas vomitar palavras em algo e digerir nostalgia com suas próprias lágrimas.

domingo, 13 de setembro de 2009

Quase sempre...

O ímpar que há nos pares e o paradoxo do amor infinito.A falta de eloquência rege a minha vida ...
Mas eu posso afiançar, há uma coerência infinita com a minha felicidade...
Ainda que eu precise dividir um coração e multiplicar as culpas.