quinta-feira, 23 de julho de 2009

Teu silêncio fala alto em meu peito..

Não! Dessa vez, não! O teu silêncio machuca, me tira do sério, mas dessa vez eu não vou quebrá-lo, dessa vez eu não vou correr atrás. As pessoas estão sempre entrando e saindo da minha vida, assim, como o vento que passa e depois se vai... e nenhuma delas (nenhuma) conseguiu levar um pedaço de mim, muito menos meu coração.
E você (ah você), definitivamente não será a pessoa que vai mudar tudo e conseguir isso, sabe porquê?
Porque eu não quero!Não quero e não vou sentir. Dói perder você, dói de um jeito que não sei explicar, dói na pele, no peito, dói em mim.
Mas assim como a dor vem, ela também vai. Pelo menos assim espero. Você não quer falar comigo, teus olhos já não procuram mais pelos meus e eles já não mais te fazem falta (se é que um dia fizeram). Então, porque eu devo me importar? Porque eu devo sentir por nós dois? Não, dessa vez não!

"O teu silêncio fala alto em meu peito..." Mas isso passa, sempre passa.

E ela que sempre se disse forte, ela que nada temia, agora teme. Teme por perder, aquilo que para ela sempre foi a sua maior certeza, mesmo que incerta. Aquilo que para ela sempre foi seu caminho mais seguro, mesmo que inseguro. Ah como ela teme, e por isso ela já não mais quer sentir. Porque ele tem esse poder, esse poder que a torna tão dependente daquilo. Ah ela que nunca precisou de ninguém, agora se vê, precisando de uma única pessoa, mesmo que aquela pessoa não precise dela jamais.

terça-feira, 21 de julho de 2009

e eu vou perdendo a fé.

"Dentro de mim Há tristeza sem fim.E eu preciso encontrar minha paz, pra sorrir ou chorar.Tanto faz pra lembrar de nós dois e deixar essa dor me deixar te dizer . Ai, como eu gostaria de te encontrar, pra falar de amor, pra falar..
Ontem pensei que estaria melhor sem você, sem nós dois.. Poderia viver.
O meu mundo se pôs entre recordações, e a vontade de ser novamente seu par.
Ai, como eu gostaria de te encontrar pra falar de amor, pra falar de amor... "

Vai passar, nem que demore uma semana, um mês, um ano, uns anos. Sempre passa.
Vai passar o meu e o de que eu magoei. Assim como passou o seu.
Eu só espero que não demore tanto.
Ninguém morre de amor.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Mágica, er.

Se alguém me pergunta se eu acredito em esoterismo, vidas passadas, almas penadas circulando por aí, ou mágicos que puxam coelhos da cartola enfim, em coisas que não fazem parte do grupo "tenho certeza absoluta de que isso existe", sempre respondo que sou aquela típica pessoa que não acredita em horóscopo, mas lê o signo todo dia; que acha ridículo acreditar em fantasmas, mas tem medinho quando está sozinha em casa à noite eouve um barulho peculiar; e que mesmo tendo curiosidade em saber como é ir a uma cartomante, nunca cogitou ir de fato a uma cartomante. Por isso repreendi uma amiga que queria fazer uma dessas consultas ao além: "cuidado, se você for a uma cartomante, por mais que o tempo passe, você sempre vai ser uma pessoa que já foi a uma cartomante".
Mas não adiantou e ela, que basicamente queria saber quando encontraria o homem da vida, e quem seria o pobre sujeito, foi-se assim mesmo.
Como amiga é para essas coisas, fui com ela atpe a porta da casa de uma mulher que usava o pseudônimo de Margareth (du-vi-do que esse fosse o nome dela de verdade. Uma cartomante chamada Margareth é como um motorista de limusine chamadado Jarbas! Mas continuando) na porta tinha uma plaquinha do tipo: "Leio cartas, tarô, leio mãos, leio sua sobrancelha, seu calcanhar " etc.
Confesso que fiquei com alguma vontade de entrar lá (OK ! MORRI DE VONTADE!), mas me contive porque preferi continuar sendo uma pessoa que nunca foi a uma cartomante. Sem contar que essa casa ficava perto de uma lanchonete eu estava com uma fome de 4 mendigos.

Bom, algum tempo depois, fui ao lugar combinado encontrar minha amiga, agora uma pessoa que já tinha ido uma vez a uma cartomante. Eu esperava encontrá-la super feliz ou megadeprimida (afinal, nenhuma cartomante que se preza faz uma consulta sem previsões fantásticas, adivinhando coisas do tipo: amanhã você vai acordar e escovar os dentes.. e depois de amanhã corre pra praia que vai fazer o maior solzão...). Rolou a primeira opção: Ela estava lá, muito alegre e saltitante. [tá só alegre :F]

Fomos tomar um suco num lugar perto, no caminho, ela foi me contando que ela não só encontraria o homem da sua vida nas próximas duas semanas, como viajaria pelo mundo com ele e ganharia muito dinheiro. E eu fui pensando de fato de não saber se já encontrei a pessoa da minha vida, se vou viajar pelo mundo, se vou ganhar muita grana... Mas eu estava tão ou mais feliz que ela. Afinal, ela já sabe como vai ser a vida dela ( até ela ver que a Margareth era uma picareta, mas não vamos destruir as ilusões dela). E eu não sei como vai ser a minha. E não quero saber. E tenho raiva de quem sabe - ou diz que sabe, como a Margareth diria se eu me consultasse (?) com ela. Tem coisa melhor do que descobrir?

segunda-feira, 6 de julho de 2009

BUUUUUUUUUUUUUM!

Eu quero, muito, poder terminar o ano que vem e falar: PROFISSÃO: PROFISSIONAL DA SAÚDE.
Mas meus dedos machucados, com pústolas de sangue me mostram que eu não sirvo pra isso.
Meus hematomas na cintura, ou no braço, e até mesmo pelas pernas me dizem o mesmo. O teto do hospital, marcado por altas batidas de diversos suportes de soros falam pra mim e para as pacientes que eu não deveria estar ali. [aliás, agora, clientes]
Minhas diversas alergias coçantes e espirrantes (?) a mil e um medicamentos diferentes me pedem pra desistir. Minhas pernas inchadas, com veias altas, e grossas, e na maioria das noites, roxas, me dizem que não está no tempo.
Minhas mil e uma marcas de ampolas, agulhas, e até mesmo sondas nasogástricas me dizem que sou desajeitada.
Meu estômago faminto sempre me diz que eu poderia escolher algo mais fácil, o cansaço me faz pensar em acabar com tudo de uma só vez, e o sono me toma por inteira.
Meu orgulho quando devo abaixar a cabeça pra alguém quase me distrói, e minha raiva me faz xingar a quinta geração de quem deve quem não deve.

Mas eu posso, e VOU conseguir ser melhor, mais atenta, menos desastrada.
:D

Ps.: Eu juro que eu ainda não matei ninguém, e não sintam medo de mim. Com pessoas eu lido muito bem, o problema são meus instrumentos de trabalho '-'