sábado, 30 de outubro de 2010

É como ter 10 mil colheres.

Quando tudo que voce precisa é uma faca.
É incrível, quando tudo que você precisa é uma faca, e só se encontra colheres.
Eu tenho qualquer pronome, mas o único que eu quero usar é o "Nós".

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dedos Mindos.

Para que te-los.
Bom, em primeiro lugar, desculpe-me pelos acentos, eu realmente nao sei aonde estao aqui. E esse post nao poderia esperar. Ele é impaciente, daqueles que perturbam até a gente postar. Entao eu dedico esse aos dedos mindinhos, ruim com eles e pior sem eles.
Bom, admito que andei sumida, mas explicarei o motivo (ou nao) por meio de metáforas, por que eu gosto de metáforas embora só eu entenda as que eu crio, porém eu gosto.
Eu tenho um dedo mindino (daaaaaaaaaah) e voce tambem, mas o Lula nao, enfim. Todos ( ou quase todos) temos a porra do dedo mindinho.
Que voce so se lembra que tem ele quando precisa coçar a orelha, ou quando infelizmente voce bate (bater é um verbo um tanto quanto sútil pra essa açao) na porra daquele sofá, geladeira e afins, que já está parado no mesmo lugar a mais de 200 anos, porém até hoje voce questiona e filosofa (nem tanto) sobre quem foi o infeliz espírito de porco que teve a idéia de colocar justamente NAQUELA posiçao.
Lá em casa, as pessoas de casa (e de fora dela, por que minha casa é um entra e sai infernal, e minha mae ainda chamava meu pai de anti-social -nao sei escrever essa palavra. - Também pudera né... ) todos os dias, batem suas porras de dedos mindinhos ( Aliás, sempre pensei sobre isso, por que MINDINHO? Meu polegar é tao grande quanto ele e nao tem nome no diminutivo. Aliás meu polegar possui apenas duas falanges, o que já o torna significantemente menor.) a todo momento , e sinceramente, acho que o sonho da minha mae é que seus descendentes já nasçam sem porras de Dedos Mindos, pois tenho a imprenssao de que ela calculou cada milímetro da casa para que possamos sempre nos lembrar da existencia dos nossos e do desejo dela.
Enfim, e depois da dor terrivelmente aguda, que quase te faz vomitar e ver o planeta que nem é mais planeta.
Voce apenas continua andando, e é aí que meu post nao fica tao inútil. Ou fica mais ainda.
E agora finalmente vou poder citar a frase que se eu pudesse eu tatuaria: "Dor se esquece, vivendo e (literalmente) caminhando."
E mesmo que voce bata com as porras dos Dedos Mindos, vc sempre vai saber que tem ele.
E Sempre vai amar ele. Por que ele é uma parte de voce.
E vai acabar esquecendo desse dedo mindinho. Porém acabará acontecendo com o outro. Ou com outros Dedos Mindos que voce possa vir a ter.


E isso foi uma metáfora, eu disse que eu nao sou boa com isso.
Eu deveria ter falado do Nemo, de cabelos, ou unhas. Porém ficaria meio nojento, visualmente imaginando.

Essa foi pra voce Lorenna :D

sábado, 17 de outubro de 2009

Eu não mais...

Eu não vou mais fazer um som para que você acorde. Sendo que você não irá acordar.
É extremamente frustrante a calma que você recebe qualquer coisa vinda de mim.
Nós já fomos perfeitos uma vez. Mas passou, não é isso que você quer que eu aceite?
Mas nunca irá sair de mim. Eu apenas vou aprender.
Esperar pelo seu amor de volta não é viver; é sobreviver.
E agora eu estou tirando todas as forças de dentro de mim, e trazendo pra fora, o contrário de antes.
Agora eu tenho a vontade de mudar.
Onde tudo termina.
Nós estaremos denovo, frente a frente, talvez como antes. E essa vai ser minha absolvição de tudo.


Eu não vou mais fazer sons para que você acorde, quando isso não vai acontecer.
E isso é onde tudo termina.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Se tiver que ser...

João, olhou Maria pelo canto dos olhos, estava ruborizado... Lentamente erguia a cabeça sem jeito deixando transparecer de forma clara e evidente as lagrimas que se enchiam no interior de seus olhos, escorrendo sobre sua macia pele. Sentia medo de que não fosse agüentar diante das palavras que seriam ditas, temia rejeição, temia seu repúdio.
Seu coração saltava de sua boca buscando um esconderijo sólido e seguro, onde poderia afogar suas mágoas e lágrimas, não temendo sua verdadeira natureza, um lugar onde seu coração poderia desprender-se da realidade...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O começo do fim.

Ela deve mudar a sua forma de pensar e sua forma de agir quando pensa nele.
Será que ela não percebe que mesmo ela deixando as coisas acontecerem naturalmente, ela segue erroneamente, por desejar aquilo que mais a mata, mais faz mal, mais a destrói, porém que a enche de vida.
Preencher o vazio com coisas sem vida não funciona mais.
Ela é forte o suficiente pra uma dor tornar-se suportável para viver um dia após o outro, porém contraditória e despreparada para deixar que a mesma seja esquecida.
Possui uma parte pela qual ela não é responsável, que cisma em cruzar todos os caminhas do seu pensamento com algo que a leve até ele. A parte que age por si só, involuntariamente, e frequentemente a faz pagar as consequências de suas ações.
Como uma criança que não sabe dizer o que sente, conseguindo apenas vomitar palavras em algo e digerir nostalgia com suas próprias lágrimas.

domingo, 13 de setembro de 2009

Quase sempre...

O ímpar que há nos pares e o paradoxo do amor infinito.A falta de eloquência rege a minha vida ...
Mas eu posso afiançar, há uma coerência infinita com a minha felicidade...
Ainda que eu precise dividir um coração e multiplicar as culpas.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Teu silêncio fala alto em meu peito..

Não! Dessa vez, não! O teu silêncio machuca, me tira do sério, mas dessa vez eu não vou quebrá-lo, dessa vez eu não vou correr atrás. As pessoas estão sempre entrando e saindo da minha vida, assim, como o vento que passa e depois se vai... e nenhuma delas (nenhuma) conseguiu levar um pedaço de mim, muito menos meu coração.
E você (ah você), definitivamente não será a pessoa que vai mudar tudo e conseguir isso, sabe porquê?
Porque eu não quero!Não quero e não vou sentir. Dói perder você, dói de um jeito que não sei explicar, dói na pele, no peito, dói em mim.
Mas assim como a dor vem, ela também vai. Pelo menos assim espero. Você não quer falar comigo, teus olhos já não procuram mais pelos meus e eles já não mais te fazem falta (se é que um dia fizeram). Então, porque eu devo me importar? Porque eu devo sentir por nós dois? Não, dessa vez não!

"O teu silêncio fala alto em meu peito..." Mas isso passa, sempre passa.

E ela que sempre se disse forte, ela que nada temia, agora teme. Teme por perder, aquilo que para ela sempre foi a sua maior certeza, mesmo que incerta. Aquilo que para ela sempre foi seu caminho mais seguro, mesmo que inseguro. Ah como ela teme, e por isso ela já não mais quer sentir. Porque ele tem esse poder, esse poder que a torna tão dependente daquilo. Ah ela que nunca precisou de ninguém, agora se vê, precisando de uma única pessoa, mesmo que aquela pessoa não precise dela jamais.